Finalmente vamos falar sobre nosso encontro com Bradypus variegatus, o Bicho-preguiça!
Desde que começamos a frequentar o Parque Estadual do Jaraguá, passamos a observar cada vez mais animais, indo desde os patos na entrada até uma linda Sussuarana! Pois bem, quando terminamos a trilha do Pai Zé, havia uma aglomeração próxima à entrada do parque. Perguntamos do que se tratava, e então pediram para que olhássemos para cima. Eis o que vimos:
Foi um momento indescritível! Agora vamos falar um pouco sobre a biologia do bicho.
Bradypus variegatus é um mamífero da família Bradipodidae e que vive por cerca de três anos (em cativeiro). Dos bichos-preguiça de três dedos, é o mais comum, e pode ser encontrado em quase todo o Brasil, exceto pelas regiões mais ao sul do país. Pode ser encontrado em diversos outros países da América Latina, como o Equador, a Bolívia, a Colômbia, a Nicarágua entre outros.
Embora passe a maior parte do tempo dormindo (chegando até 18 horas por dia) em árvores, os bichos-preguiça também podem andar pelo solo (eles descem das árvores para, entre muitas coisas, defecar, por exemplo), e até mesmo nadar!
Costumam ser animais solitários, exceto quando estão com filhotes. Algumas algas crescem em sua pelagem, que também é aproveitada pelas mariposas Cryptoses choloepi (Waage, 1976). Essas mariposas, cuja relação com o bicho-preguiça é de comensalismo (quando apenas uma das espécies se beneficia em uma relação, sem prejudicar a outra), utilizam as fezes dele como nutriente para suas larvas.
Quanto à reprodução, as fêmeas costumam emitir sons para atração dos machos. Após 7 meses, nasce apenas 1 filhote totalmente coberto em pêlos e com garras, que gruda nas glândulas mamárias da mãe, que não armazenam grandes quantidades de leite. Após 4 dias, o filhote passa a ingerir partículas sólidas adquiridas dos pelos da face da mãe.
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