Reutilização: pallets

Olá, caro leitor!

Além de ensinar sobre a natureza, nós do Nature Inbox passaremos a falar sobre a reutilização de materiais, pois além de evitar a poluição, com nossas dicas você poderá decorar sua casa gastando muito pouco!

A postagem de hoje é sobre os pallets!

Pallet

 Você já deve ter visto um desses em algum supermercado, ou até mesmo em feiras, caso frequente-as. Costumam ser utilizados para sustentar as caixas nas quais as mercadorias estão embaladas, mas na mão de algumas pessoas, os pallets se tornam uma verdadeira obra de arte!






Confira algumas imagens:

 

 

Agora que viu um pouco do que é possível construir, que tal seguir os passos abaixo e construir essa linda mesa?

Créditos na imagem

Baseado na postagem do site Madame Criativa

1°) lixe o pallet e guarde a serragem em um recipiente seco (use lixa 60 ou 80);

2°) misture a serragem com cola branca até que forme uma pasta, então cubra os buracos dos pregos com essa mistura;

3°) vire a mesa ao contrário e parafuse as rodinhas.

Gostou da dica? Esse foi apenas o primeiro post sobre reutilização. Aguarde ansiosamente!

Até a próxima!

Planejamento

Olá, caro leitor!

Peço desculpas pelo hiato nas postagens. A equipe se reuniu e definiu algumas metas de conteúdo nos últimos dias.

Em breve tornaremos a postar no blog.

Agradecemos pela colaboração!

Postagens

Olá, caro leitor!

Estou aqui para divulgar o novo esquema de postagens do Nature Inbox !

A equipe fará ao menos duas postagens por semana, com exceção para as questões dos leitores!

Ainda nessa semana será lançada aqui no blog uma sessão sobre vestibulares. Aguardem!

Zoo: Bicho-preguiça!

Olá, caro leitor!

Finalmente vamos falar sobre nosso encontro com Bradypus variegatus, o Bicho-preguiça!

Desde que começamos a frequentar o Parque Estadual do Jaraguá, passamos a observar cada vez mais animais, indo desde os patos na entrada até uma linda Sussuarana! Pois bem, quando terminamos a trilha do Pai Zé, havia uma aglomeração próxima à entrada do parque. Perguntamos do que se tratava, e então pediram para que olhássemos para cima. Eis o que vimos:


Foi um momento indescritível! Agora vamos falar um pouco sobre a biologia do bicho.

Bradypus variegatus é um mamífero da família Bradipodidae e que vive por cerca de três anos (em cativeiro). Dos bichos-preguiça de três dedos, é o mais comum, e pode ser encontrado em quase todo o Brasil, exceto pelas regiões mais ao sul do país. Pode ser encontrado em diversos outros países da América Latina, como o Equador, a Bolívia, a Colômbia, a Nicarágua entre outros.

Embora passe a maior parte do tempo dormindo (chegando até 18 horas por dia) em árvores, os bichos-preguiça também podem andar pelo solo (eles descem das árvores para, entre muitas coisas, defecar, por exemplo), e até mesmo nadar!

Costumam ser animais solitários, exceto quando estão com filhotes. Algumas algas crescem em sua pelagem, que também é aproveitada pelas mariposas Cryptoses choloepi (Waage, 1976). Essas mariposas, cuja relação com o bicho-preguiça é de comensalismo (quando apenas uma das espécies se beneficia em uma relação, sem prejudicar a outra), utilizam as fezes dele como nutriente para suas larvas.

Quanto à reprodução, as fêmeas costumam emitir sons para atração dos machos. Após 7 meses, nasce apenas 1 filhote totalmente coberto em pêlos e com garras, que gruda nas glândulas mamárias da mãe, que não armazenam grandes quantidades de leite. Após 4 dias, o filhote passa a ingerir partículas sólidas adquiridas dos pelos da face da mãe.

Então é isso, caro leitor! Gostou da postagem?
Siga-nos em nossas redes sociais!
Muito obrigado, e até a próxima!

Parque Estadual do Jaraguá

Olá, caro leitor!

No último domingo (19.07.2016), nossa equipe foi até o Parque Estadual do Jaraguá, em São Paulo, e tivemos excelentes momentos na natureza.

Imagem tirada do cume.

O Parque, inaugurado em 1961, foi adquirido pelo Governo em 1942, e conta atualmente com uma área de 492 hectares. Foi amplamente utilizado desde o século XVI para exploração de ouro. Alguns utensílios utilizados nas atividades mineradoras foram preservados no local, como o tanque utilizado para a lavagem dos minérios coletados.

Fomos bem recebidos desde a entrada do parque, quando os seguranças nos desejaram boa trilha. Fizemos os preparativos para chegar ao topo do Pico pela Trilha do Pai Zé. Gostaríamos de dar ênfase à limpeza dos banheiros, principalmente o feminino.

Partimos rumo à trilha, que tem 3600 m (ida e volta). O local é extremamente seguro, com seguranças ao longo de quase todo o caminho. Como fomos buscando contato com a natureza, caminhamos em ritmo lento, parando a cada 5 minutos para fotografar animais e plantas. Algumas das fotos podem ser conferidas ao final da postagem.

Segundo o site Trilhas de São Paulo, a trilha possui esse nome pois um dos locais por onde passa era utilizado por religiosos, os quais contavam com a presença de um médium que incorporava o espírito denominado Pai Zé.

Suposto local dos cultos (carece de fontes)

Por incrível que pareça, em pleno domingo, encontramos apenas uma garrafa PET no meio da trilha. Por sorte, havíamos levado sacos de lixo, e fizemos nossa contribuição ao meio ambiente.

O som de pássaros é uma das coisas que mais chama a atenção no local. Para um observador treinado de nossa equipe, foi possível distinguir alguns sons, como o de um gavião-carijó. Infelizmente, não conseguimos registrá-lo. 

Sapajus libidinosus, o macaco-prego

Outros animais também podem ser vistos, e alguns até interagiram conosco e com outros visitantes, como os macacos-prego e saguis.

Quanto às plantas, é interessante ver a transição delas durante a trilha, de uma floresta ombrófila densa para uma área característica de Cerrado.

Terminamos a trilha por volta de 1 hora. O cume estava cheio de pessoas, pois o acesso também é possível com veículos automotores pela estrada. A única parte ruim é que o cume possui uma área relativamente pequena, e muita gente quer ver e tirar fotos ao mesmo tempo, dificultando um pouco a permanência no local.

Retornamos pela trilha, e ao final seguimos rumo às outras duas, a da Bica, cujo final para em uma bica d'água, e a do silêncio, interessante por ser bem batida e apresentar pouco declive, facilitando a utilização por pessoas idosas.

Para quem quiser conhecer o local, a entrada é gratuita e pode ser feita das 7h às 17h. 

Gostaram da postagem? Já conheciam o Parque Estadual do Jaraguá? Fiquem agora com algumas imagens de nosso passeio!

Doxocopa laurentia

Erythrina speciosa

Final da trilha da Bica

Zoo: Borboletas podem cegar uma pessoa?

Olá, caro leitor!

Quem nunca ouviu falar que as borboletas cegam as pessoas?

Doxocopa laurentia (macho), Parque Estadual do Jaraguá

Antes de mais nada, as borboletas insetos que fazem parte da ordem Lepidoptera. O nome da ordem remete às escamas encontradas nas asas delas, as quais caracterizam as fortes cores apresentadas por esses animais. Essas escamas podem ser facilmente destacadas, deixando uma espécie de pó na superfície tocada. Em contato com a mucosa do olho, as escamas poderão causar uma irritação parecida com conjuntivite, que necessita apenas de lavagem com água corrente.

Concluindo: borboletas não cegam. A menos que falemos metaforicamente sobre a beleza delas!

Agora sim, vamos falar um pouco mais sobre esses animais.

A Ordem Lepidoptera, onde as mariposas também estão inclusas, é uma das mais diversas do mundo! Seus organismos possuem, como a maioria dos insetos, um par de antenas, dois pares de asas e três pares de pernas (sendo um par atrofiado em alguns casos), além do corpo dividido em 3 segmentos: cabeça, tórax e abdômen. 

Borboletas também não picam/mordem/soltam fogo pela boca etc. O mais comum é que elas possuam um aparelho bucal sugador chamado de Espirotromba ou Probóscide, o qual se desenrola para que elas suguem seu alimento. Entretanto, algumas possuem o aparelho bucal atrofiado e não se alimentam.

As lagartas de borboletas costumam alimentar-se das plantas nas quais eclodem de seus ovos. Essa característica pode ser utilizada como um fator de identificação de espécies. Após passarem por aproximadamente 5 instares (fases de vida da lagarta), elas iniciam o processo conhecido como metamorfose adentrando a fase de pupa. Nela, ocorrem algumas transformações estimuladas por hormônios. O tempo na fase e a forma da pupa variam entre as espécies. Abaixo estão exemplificadas as pupas de algumas delas:

Papilio polytes

Caligo illioneus

Quando a pupa eclode, as borboletas procuram ficar penduradas de cabeça para baixo para encher as asas com hemolinfa e ar, esticando-as.

As borboletas são excelentes polinizadoras, mantendo uma relação forte com a planta da qual se alimentam. Algumas delas conseguem até mesmo utilizar componentes do metabolismo secundário das plantas como forma de defesa química. Alguns estudos recentes mostram também o papel delas como bioindicadoras da qualidade do ar.

Diaethria candrena, Parque Estadual do Jaraguá

Gostaram da postagem? Querem saber mais sobre as borboletas? Em breve, falaremos mais sobre elas e sobre os Borboletários!

Zoo: Corn Snakes

Aviso: a criação de qualquer espécie animal exótica é proibida pelo IBAMA, estando o criador sujeito a responder por crime de introdução de fauna estrangeira seguido de multa.

Corn Snake padrão Blizzard

Cobra-do-milho ou Cobra-do-milharal (Panterophis guttatus) são serpentes que habitam a porção sudeste dos EUA. São esguias, e costumam habitar milharais (daí o nome), onde se alimentam de roedores, répteis, anfíbios, aves e os ovos delas.

Embora sua criação seja ilegal no Brasil, a Corn Snake é uma das espécies mais populares como animal de estimação, principalmente pelo seu comportamento dócil e seus diferentes padrões de cores. Uma serpente dessas raramente dará um bote em seu criador, e mesmo que dê, é incomum que cause complicações.

Embora a crença seja de que todas as serpentes sejam perigosas, nem todas elas podem causar mal ao homem. Nem todas elas possuem peçonha (segundo Hickman, a peçonha está presente em 20% delas), e mesmo as que possuem, nem sempre atacam, ou não possuem a dentição favorável para a injeção dela. As Corns, por exemplo, possuem dentição Áglifa (sem sulco para passagem de peçonha). Outros tipos de dentição serão abordados em outras postagens.

A criação da espécie em cativeiro costuma ser simples, uma vez que o animal se alimenta com pouca frequência (variando de 1 vez por semana a 1 vez por mês). Há criadores que utilizam apenas uma caixa organizadora, um aquecedor com termostato, uma tigela para água e um substrato para mantê-las.

Gostou da nossa postagem? Já conhecia a espécie? Fique agora com algumas imagens de diferentes padrões de cores das Corns Snakes.

OBS: imagens retiradas do google. Não possuímos direitos sobre elas. Caso seja dono de alguma, favor entrar em contato.

Classic:

Snow:

Anery:

Amel:

Objetivos

Olá, caro leitor!

Essa postagem serve para definir os objetivos e os caminhos que o Blog deve seguir durante sua existência.

Há algum tempo venho pensando em um método de fazer com que as pessoas possam entrar em contato e conhecer a natureza de maneira simples. Foi ao conversar com alguns amigos que consegui, finalmente, definir qual caminho seguir.

Hoje em dia, por mais que se fale sobre o meio ambiente, principalmente no âmbito de conservação, poucas pessoas conseguem ter uma ideia concreta do que isso seja, pois poucos tiveram contato com a Natureza (letra maiúscula para personificar) e sabem do que se trata. E é aí que entra o Nature Inbox. Pretendo falar sobre os organismos que habitam nosso planeta de uma forma um tanto diferente, utilizando-me de fontes científicas (Hickman, Raven etc.) e imagens para despertar sua curiosidade e seu desejo de preservar nosso mundo natural.

Pronto para começar nossa brincadeira?